Visualizando
Salto do Corumbá
Corumbá de Goiás -
GO , Lat.:
-15.000000000 Long.:
-48.000000000
Última alteração: 08/12/2020 17:28:15
Última alteração: 08/12/2020 17:28:15
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
255
Valor Educativo:
290 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
280 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
230 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Salto do Corumbá |
---|---|
Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | História da mineração |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Pireneus - GO) |
Localização
Latitude: | -15.000000000 |
---|---|
Longitude: | -48.000000000 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 994 metros m |
Estado: | GO |
Município: | Corumbá de Goiás |
Distrito: | |
Local: | Salto do Corumbá |
Ponto de apoio mais próximo: | |
Ponto de referência rodoviária: | Corumbá de Goiás |
Acesso: | o local fica às margens da BR-414, que liga as cidades de Corumbá de Goiás e Cocalzinho de Goiás |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
---|
O Salto do Corumbá consiste em ma enorme cachoeira no rio Corumbá, que possui grande importância para a ocupação da região. O Rio Corumbá é um dos principais rios da Bacia Platina que drena o território goiano e, aqui, no seu alto curso ele é uma referencia na história da mineração em Goiás. Os ricos aluviões auríferos da sua bacia deram origem ao povoamento da área e à fundação da cidade de Corumbá de Goiás no Século XVIII. No Século XX, a época da 2ª Guerra, uma considerável quantidade de rutilo, de excelente qualidade, foi minerada na bacia do Corumbá para abastecer de óxido de titânio a indústria dos aliados. A historia do Salto também é ligada à mineração. No final do século XIX, o minerador Alferd Arene, vulgo "Arena", o mesmo que explotava a Lavra do Abade, construiu um canal por onde o rio foi desviado, até o Córrego Rasgão, a leste, para permitir a garimpagem no poço do sopé da Cachoeira do Salto, chamado de Poço Rico. Há fotografia da época confirmando a obra do Arena, e o canal de desvio pode ser visto hoje em imagens de satélite. Além da Obra do Canal, foi feito um corte na rocha para escoar a água acumulada no poço e permitir a lavra de um riquíssimo cascalho aurífero. A jusante da fenda aberta, há Poço do Ouro, cachoeira formada em quartzito maciço com intercalações de moscovita quartzito. No sopé da cachoeira, consta que foi um dos locais onde se retirou muito ouro no Rio Corumbá. O local possui um camping, com restaurante, muito visitado nos finais de semana. Há uma trilha que dá acesso à Cachoeira. |
Abstract |
---|
Autores e coautores |
---|
Jamilo José Thomé Filho (CPRM - Aposentado) Juliana Maceira Moraes (CPRM) Thiago Luiz Feijó de Paula (CPRM) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
---|
|
Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
---|
Ambiente Dominante: |
---|
|
Tipo de Unidade: | |
---|---|
Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
---|
|
Ramos da Paleontologia: |
---|
|
Taxons conhecidos: |
---|
|
Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
---|
|
Ambientes: | Antigos |
---|
Tipos de Ambientes: |
---|
|
Descontinuidades Estratigráficas: |
---|
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
---|
Aspectos Texturais: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Xisto verde |
Texturas: |
---|
|
Estruturas: |
---|
|
Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil / Rúptil |
---|
Regime Tectônico: | Compressional |
---|
Estruturas Lineares: |
---|
|
Estruturas Planas: |
---|
|
Feições de Relevo
FR11b - Morro |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
---|
|
Interesse associado |
---|
|
Pela sua possível utilização |
---|
|
Observações
Observações Gerais |
---|
Bibliografia |
---|
ALMEIDA, Fernando Flavio Marques de. Origem e evolução da Plataforma Continental Brasileira. Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia - DNPM, Rio de Janeiro, n. 241, 36 p, 1967. BARBOSA, Octávio. Quadro provisório das superfícies de erosão e aplainamento no Brasil (inferências paleoclimáticas e econômicas). Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 27, n.4, p. 641-642, 1965. BERTRAN, Pascal. A Cidade Perdida dos Pirineus. Goiânia:[s.n.], 2005. BIZZI, Luiz Augusto; SCHOBBENHAUS, Carlos; VIDOTTI, Roberta Mary; GONÇALVES, João Henrique (Coords.). Geologia, tectônica e recursos minerais do Brasil: texto, mapas & SIG. Brasília: CPRM, 2003. 692 p. CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Projeto Chapada Diamantina - Parque Nacional da Chapada Diamantina – BA - informações básicas para a gestão territorial: diagnostico do meio físico e da vegetação. Salvador: CPRM, 1994. 75 p., Il., 9 mapas anexos. Convênio CPRM – IBAMA. EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Disponível em: JUSTO, Lorenzo Jorge Eduardo Cuadros. Jaraguá, folha SD.22-Z-D-IV: Estado de Goiás - escala 1:100.000. Brasília: CPRM. 1994. 116 p., il. MOREIRA, Maria Luiza Osório et. al. Geologia do Estado de Goiás e do Distrito Federal: texto explicativo do mapa geológico do Estado de Goiás e Distrito Federal – escala 1:500.000. Goiânia: CPRM/SIC-FUNMINERAL, 2008. 141 p., il. Anexo 1 mapa. PIMENTEL, Márcio Martins; JOST, Hardy; FUCK, Reinhardt Adolfo. O embasamento da faixa Brasília e o arco magmático de Goiás. In: MANTESSO-NETO, Virgínio (Org.) et al., Geologia do continente sul americano. São Paulo: Beca, 2004. p. 356-369. RIBEIRO, Jorge Ferigolo; WALTER, Bruno Machado Teles. Tipos de Vegetação do Bioma Cerrado. [S.L.]: EMBRAPA, 2001. Disponível em: < http://www.agencia.cnptia.embrapa. br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_23_911200585232.html >. Acesso em: jan. 2010. SCHOBBENHAUS, Carlos; SILVA, Cássio Roberto da (Org.). Geoparques do Brasil: propostas. Rio de Janeiro: CPRM, 2012. 745 p SILVA, Cassio Roberto (Coord.). Zoneamento ecológico-econômico da região integrada de desenvolvimento do Distrito Federal e entorno. Rio de Janeiro: CPRM; EMBRAPA; SCO-MI, 2003. v.1. 10 mapas. THOMÉ FILHO, Jamilo José (Org.). Pirenópolis, folha SD. 22-Z-V: estado de Goiás - texto explicativo – escala 1:100.000. Brasília: CPRM, 1994. 120 p., il. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
---|---|---|---|
Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
---|---|---|---|---|
Privado |
Area Rural |
---|
|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
---|
Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
---|
Empreendimento turístico com estrutura para recepção de grupos, às margens da rodovia |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 255 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 4 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 230 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 2 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorre apenas 1 tipo de elemento da geodiversidade | 1 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 290 | |||
Valor Turístico | 280 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
---|
Valor Científico: | 255 |
---|---|
Valor Educativo: | 290 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 280 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 230 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
---|---|
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Uso Sustentável - Reserva de Desenvolvimento Sustentável |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Juliana Maceira Moraes |
---|---|
Email: | [email protected] |
Profissão: | Pesquisadora em Geociências, Geóloga |
Instituição: | CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/6536866264874113 |