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Coluna White - Serra do Rio do Rastro
Lauro Müller -
SC , Lat.:
-28.396179199 Long.:
-49.396244049
Última alteração: 17/06/2024 17:11:41
Última alteração: 17/06/2024 17:11:41
Status: Validado
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
350
Valor Educativo:
280 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
285 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
275 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Coluna White - Serra do Rio do Rastro |
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Título Representativo: | Seção Geológica Clássica do Continente Gonduana no Brasil |
Classificação temática principal: | Estratigrafia |
Classificação temática secundária: | História da geologia |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 024 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -28.396179199 |
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Longitude: | -49.396244049 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 208 m |
Estado: | SC |
Município: | Lauro Müller |
Distrito: | Barreiros-Guatá-Novo Horizonte |
Local: | Serra do Rio do Rastro |
Ponto de apoio mais próximo: | Município de Lauro Muller - Sede de Prefeitura Municipal de Lauro Muller |
Ponto de referência rodoviária: | Rótula de acesso a cidade de Lauro Muller - km 01 - SC 446 |
Acesso: | O trajeto partindo da sede da Prefeitura Municipal de Lauro Muller de carro e de aproximadamente cinco minutos, siga na direção sudoeste pela rua Wálter Vetterli, vire à esquerda na rua Dr. Valdir Cotrim e em seguida acesse a rótula da confluência da SC-390 com a SC 446, o Marco 1 do Roteiro Geológico Coluna White fica posicionado no lado esquerdo da estrada, entre o km 00 e 01. Tem o ponto extra roteiro (Ponto 0) que é um antigo corte da estrada de ferro Dona Tereza Cristina ao longo da margem esquerda do rio Tubarão, junto à cidade de Orleans, onde foram esculpidas sequências de cenas bíblicas pelo artista plástico Zeca Diabo. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A Coluna White constitui certamente uma das mais clássicas colunas estratigráficas elaboradas no Brasil. Sua origem remonta ao relatório da “Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do Brazil”, apresentado pelo ilustre geólogo Israel Charles White, em 1908, ao então Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas do Brasil, Dr. Lauro Severiano Müller, que hoje é nome do município onde foi definida esta seção geológica do Gonduana mundial. Nesta ocasião, White era já um geólogo consagrado internacionalmente, tendo sido o primeiro geólogo a definir a formação e reservas de carvão da Pennsylvania e Ohio e ter sido, em 1897, o primeiro presidente do West Virginia Geological and Economic Survey - USA. O significado do trabalho de White e seus colaboradores, executado entre 1904 e 1906, na região da Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina, é da maior relevância para a estratigrafia da Bacia do Paraná, tendo lançado um embasamento científico que permanece atualizado. Às vésperas do centenário deste trabalho, os presentes autores rendem tributo à memória deste grande geólogo, que em muito contribuiu para as ciências de nosso País. A Serra do Rio do Rastro constitui uma paisagem ímpar na geomorfologia brasileira, pois através da rodovia SC-438 parte-se do embasamento cristalino a cerca de 200m de altitude e percorre-se toda a sequência gondwânica ao longo dos caracóis da Serra, até os 1.467m de altitude dos derrames basálticos no topo, desfrutando-se em todo o caminho de um deslumbrante panorama. O roteiro geológico ilustrado neste trabalho, além de apresentar a rara peculiaridade de estar demarcado no terreno, ao longo da Rodovia SC-438, por um conjunto de 17 marcos de concreto descritivos das feições mais características da geologia local, propicia uma excepcional rota geoturística no cenário nacional e internacional, pela exuberância da suas paisagens, riquezas naturais e condições favoráveis de acesso e alojamento. Esta seção constitui um dos melhores registros mundiais da sequência Gondwânica, embasando litoestratigraficamente a teoria da deriva continental - um importante evento da evolução do nosso Planeta - através da comparação com unidades cronocorrelatas do sul do continente africano, como aliás o fez White, em 1908, ao correlacionar o “Systema de Santa Catharina” ao “Systema Karroo” da África do Sul. O geossítio Coluna White está situada numa região com diversas unidades de conservação já implantadas (a sudeste do Parque Nacional de São Joaquim, ao norte da Reserva Biológica Estadual do Aguaí e ao sul do Parque Estadual da Serra Furada), mas não se conhece qualquer estudo visando adotar medidas especiais de proteção, o que, no entanto, seria aconselhável para evitar-se a eventual degradação desta área de excepcional potencial turístico. Os pontos estão na faixa de domínio da SC-390 (16 pontos) e SC-446 (01 ponto), estes apresentam grau de vulnerabilidade alta devido a ocorrência de obras de ampliação, de manutenção e acidentes geotécnicos, por estar em uma região de relevo acidentado e em Orleans (01 ponto) a vulnerabilidade é de baixa a média, por estar localizado em área urbana. Além destes pontos demarcados ao longo da SC-438 a partir de Lauro Müller, pode-se ainda considerar o ponto 00 (extra roteiro), que não está dentro dos limites do roteiro da Coluna White, que fica situado na cidade de Orleans. É um corte em rocha que foi originada pela construção da antiga estrada de ferro Dona Tereza Cristina. O extenso afloramento rochoso fica ao longo da margem esquerda do rio Tubarão, nestes taludes em rocha arenítica é que foram esculpidas sequências de cenas bíblicas pelo artista plástico Zeca Diabo. O afloramento é constituído por um pacote de arenitos da Formação Rio do Sul, Grupo Itararé, apresentando caracteristicamente estruturas sigmoidais com marcas de ondas no topo das camadas e, subordinadamente, “climbing ripples”. Na imagem do ponto 00 está apenas o polígono de proteção do geossítio delimitado em formato único, mas cada um dos 18 geossítios que formam o roteiro da Coluna White, tem seu polígono de proteção proposto e as imagens estão na aba "Interesse" e sub-aba "Imagens representativas e dados gráficos". Estes polígonos foram delimitados com os levantamentos de informações em trabalho de campo realizado por geólogos do Serviço Geológico do Brasil em outubro de 2023. Fonte: Orlandi Filho et al. (2009) e Peixoto & Trevisol (2023). |
Abstract |
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The White Column is certainly one of the most classic stratigraphic columns developed in Brazil. Its origin dates back to the report of the "Commission for the Study of the Stone Coal Mines of Brazil", presented by the illustrious geologist Israel Charles White, in 1908, to the then Minister of Industry, Transportation and Public Works of Brazil, Dr. Lauro Severiano Müller, which today is the name of the municipality where this geological section of the world Gondwana was defined. At this time, White was already an internationally renowned geologist, having been the first geologist to define the formation and reserves of coal in Pennsylvania and Ohio and having been, in 1897, the first president of the West Virginia Geological and Economic Survey - USA. The significance of the work of White and his collaborators, carried out between 1904 and 1906, in the region of Serra do Rio do Rastro in Santa Catarina, is of the greatest relevance for the stratigraphy of the Paraná Basin, having launched a scientific basis that remains up to date. On the eve of the centenary of this work, these authors pay tribute to the memory of this great geologist, who greatly contributed to the sciences of our country. The Serra do Rio do Rastro is a unique landscape in Brazilian geomorphology, because through the SC-438 highway you start from the crystalline basement at about 200m altitude and travel the entire gondwanic sequence along the snails of the Serra, up to the 1,467m altitude of the basaltic flows at the top, enjoying a stunning panorama all the way. The geological itinerary illustrated in this work, in addition to presenting the rare peculiarity of being demarcated on the ground, along the SC-438 Highway, by a set of 17 concrete landmarks descriptive of the most characteristic features of the local geology, provides an exceptional geotourism route in the national and international scenario, due to the exuberance of its landscapes, natural riches and favorable conditions of access and accommodation. This section constitutes one of the world's best records of the Gondwanic sequence, lithostratigraphically supporting the theory of continental drift - an important event in the evolution of our Planet - through comparison with chronocorrelated units of the south of the African continent, as indeed White did in 1908, when he correlated the "Santa Catharina System" to the "Karroo System" of South Africa. The Coluna White geosite is located in a region with several conservation units already in place (southeast of the São Joaquim National Park, north of the Aguaí State Biological Reserve and south of the Serra Furada State Park), but there is no known study aiming to adopt special protection measures, which, however, It would be advisable to avoid the possible degradation of this area of exceptional tourist potential. The points are in the domain range of SC-390 (16 points) and SC-446 (01 point), these have a high degree of vulnerability due to the occurrence of expansion works, maintenance and geotechnical accidents, because it is in a region of rugged relief and in Orleans (01 point) the vulnerability is low to medium, because it is located in an urban area. In addition to these demarcated points along the SC-438 from Lauro Müller, one can also consider point 00 (extra route), which is not within the boundaries of the White Column route, which is situated in the city of Orleans. It is a cut in rock that was originated by the construction of the old Dona Tereza Cristina railroad. The extensive rocky outcrop is along the left bank of the Tubarão River, in these sandstone rock slopes that sequences of biblical scenes were sculpted by the artist Zeca Diabo. The outcrop consists of a bundle of sandstones from the Rio do Sul Formation, Itararé Group, characteristically presenting sigmoidal structures with wave marks at the top of the layers and, subordinately, climbing ripples. In the image of point 00 there is only the protection polygon of the geosite delimited in a unique format, but each of the 18 geosites that form the script of the White Column, has its proposed protection polygon and the images are in the "Interest" tab and "Representative images and graphic data" sub-tab. These polygons were delimited with the information collected in fieldwork carried out by geologists from the Geological Survey of Brazil in October 2023. Source: Orlandi Filho et al. (2009) and Peixoto & Trevisol (2023). |
Autores e coautores |
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Vitório Orlandi Filho, Antônio Sílvio Jornada Krebs, Luís Edmundo Giffoni. SIGEP em 22/12/2006, também com versão em inglês. |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Paleozóico e Mesoziocos |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litodêmica |
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Nome: | Supergrupo São Bento e Tubarão |
Outros: | Conglomerados, Siltito, Folhelho carbonoso |
Rocha Predominante: | Arenito síltico-argiloso |
Rocha Subordinada: | Basalto |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Descrição da Seção Geológica da Coluna White - Serra do Rio do Rastro A seção geológica ao longo da rodovia SC-438 é representada por afloramentos sinalizados por 17 marcos de concreto afixados nos seguintes pontos: Ponto 1 - Zona de contato entre os folhelhos sílticos cinza pertencentes à Formação Rio do Sul, do Grupo Itararé, e os arenitos sigmoidais do Membro Triunfo da Formação Rio Bonito, Grupo Guatá, representando a progradação deltaica do Rio Bonito sobre as fácies de prodelta do Grupo Itararé. Local: início do roteiro (km 0) da Serra do Rio do Rastro. O marco está situado junto à ponte sobre o rio Tubarão, na entrada da cidade de Lauro Müller, com placa com o seguinte texto (Fig. 11): “ROTEIRO COLUNA WHITE - PONTO 1 - Km 0 Cota 200 m - Contato entre folhelhos da Formação Rio do Sul com arenito da Formação Rio Bonito (Membro Triunfo). Ambiente: subaquoso (Rio do Sul) passando a deltaico fluvial (Triunfo). Idade: Permiano Inferior (± 250 milhões de anos) (Mineração Brandão - Pomerode) ”. Ponto 2 - Sequência de siltito argiloso cinza, bioturbado, gradando no topo para arenitos claros com ondulações truncantes, pertencentes ao Membro Paraguaçu da Formação Rio Bonito do Grupo Guatá, representando ambiente marinho raso da Formação Rio Bonito. Local: 0,5 km na rodovia SC-438 (cota 230 m). Situado dentro da área urbana e encoberto pela vegetação. Ponto 3 - Pacote de arenitos claros, marinhos, bioturbados e retrabalhados por ondas, do Membro Paraguaçu, recobertos, através de superfície erosiva, por arenitos fluviais do Membro Siderópolis da Formação Rio Bonito, Grupo Guatá. Local: 0,9 km do Ponto 1 (cota 235 metros). Ponto 4 - Arenitos argilosos do Membro Siderópolis, com estratificação tangencial representando a fácies marinha praial da Formação Rio Bonito, Grupo Guatá. Nota-se na porção superior do perfil parte da “camada de Carvão Bonito”, explotada em grande escala na região. Esta camada de carvão representa as turfeiras associadas a barreiras litorâneas. Local: 1,9 km do ponto inicial (cota 280 metros). Ponto 5 - O afloramento originalmente associado a este ponto, com a exposição da camada de carvão Barro Branco, foi minerado, não mais sendo possível, portanto observá-lo. Ponto 6 - Pacote de siltitos e folhelhos arenosos, amarelados, bioturbados, representando o ambiente marinho raso da Formação Palermo, Grupo Guatá, transgressivos sobre a Formação Rio Bonito. Local: km 8,1 (cota 400 metros). Ponto 7 - Folhelhos escuros, betuminosos, da Formação Irati - Membro Assistência, do Grupo Passa Dois, representando ambiente subaquoso restrito, de águas calmas, abaixo do nível da ação das ondas. Local: km 9,2 (cota 420 metros). Estas rochas devido a sua fragilidade a sofrer processo de intemperismo não têm como serem observadas. Ponto 8 - Atualmente, este afloramento acha-se decomposto e encoberto, não permitindo mais a observação da feição descrita por Castro et al. (1994), qual seja, o “contato por falha entre arenitos e siltitos (com mergulho contra a falha) da Formação Teresina (?) e folhelhos escuros (horizontais) da Formação Serra Alta”. Local: km 10,7 (cota 475 metros). Ponto 9 - Espessa sequência de folhelhos e siltitos cinza-escuro com laminação plano-paralela, com esparsas concreções calcárias, da Formação Serra Alta, Grupo Passa Dois, representando, à semelhança da Formação Irati, uma deposição em ambiente de águas calmas abaixo do nível das ondas (Fig. 12). Local: km 11,6 (cota 520 m). Ponto 10 - Zona de contato transicional entre os folhelhos e siltitos violáceos com concreções calcárias da Formação Teresina, Grupo Passa Dois, e arenitos avermelhados do Membro Morro Pelado da Formação Rio do Rasto, Grupo Passa Dois, representando o início do ciclo progradante da bacia sedimentar. Local: km 13,5 (cota 590 m). Pontos 11 e 12 - Sequências de folhelhos cinza-escuros, intercalados com espessas camadas de arenitos, Membro Serrinha, Formação Rio do Rasto, Grupo Passa Dois, representando a progradação dos lobos sigmoidais sobre os depósitos argilosos. Local: ponto 12, no km 14,7 (cota 660 m). O ponto 11 sofreu intervenção com obras de engenharia para conter os acidentes geotécnicos nos taludes encobrindo a observação das exposições das rochas sedimentares. Ponto 13 - Lobos sigmoidais representados por bancos de arenitos do Membro Morro Pelado, no topo, progradando sobre siltitos argilosos, na base, pertencentes ao Membro Serrinha, Formação Rio do Rasto, Grupo Passa Dois. Local: km 14,8 (cota 680 metros). Pontos 14 e 15 - Contato aplainado, ao nível da estrada, entre a Formação Botucatu (escarpa) e o Membro Morro Pelado da Formação Rio do Rasto (Fig. 13). Local: ponto 14, no km 15,0 (cota 685 m) e ponto 15, no km 16,0 (cota 720 m). Ponto 16 - Arenitos com estratificação cruzada acanalada de grande porte da Formação Botucatu, Grupo São Bento, representando a implantação de um amplo ambiente desértico na Bacia. Contato entre os arenitos eólicos da Formação Botucatu e as rochas vulcânicas básicas da Formação Serra Geral, ambas pertencentes ao Grupo São Bento. Local: km 16,6 (cota 760 metros). Ponto 17 - Ponto final do Roteiro. Afloramento de rochas vulcânicas básicas da Formação Serra Geral, Grupo São Bento, junto ao antigo Museu Geológico da Serra do Rio do Rastro, também conhecido como “da Santinha”. Local: Junto ao marco do ponto 17, no km 17,0 (cota 780 metros). Ponto 00- Extra Roteiro - Além destes pontos demarcados ao longo da SC-438 a partir de Lauro Müller, pode-se ainda considerar como ponto extra roteiro (Ponto 0) um antigo corte da estrada de ferro Dona Tereza Cristina ao longo da margem esquerda do rio Tubarão, junto à cidade de Orleans, onde foram esculpidas sequências de cenas bíblicas pelo artista plástico Zeca Diabo. O afloramento é constituído por um pacote de arenitos da Formação Rio do Sul, Grupo Itararé, apresentando caracteristicamente estruturas sigmoidais com marcas de ondas no topo das camadas e, subordinadamente, “climbing ripples”. FONTE: FILHO, V. O.; KREBS, A. S. J.; GIFFONI, L. E. Coluna White, Serra do Rio do Rastro, SC Seção Geológica Clássica do Continente Gonduana no Brasil. SIGEP 024. Sítios geológicos e paleontológicos do Brasil /Manfredo Winge (Ed.) ... [et al.]. – 2. ed. – Brasília: CPRM, 2009. v. 2, 516 p.: il. P. 71-86. CDD 560.981. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Disconformidade – intervalo de erosão ou não deposição entre camadas sedimentares, com ou sem ravinamento |
Rochas Ígneas
Categoria: | Vulcânica - Derrame |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR7c - Escarpas | |
FR7c1 - Escarpas erosivas | |
FR7c2 - Escarpas estruturais | |
FR8d - Vales estruturais | |
FR9c - Planaltos em derrames vulcânicos | |
FR11c - Planalto | |
FR11d - Serra |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Ao longo da rodovia SC-438, na Serra do Rio do Rastro, no sul do estado de Santa Catarina, próximo à cidade de Lauro Müller, ocorre um dos melhores conjuntos de afloramentos da coluna estratigráfica da borda sudeste da Bacia do Paraná, representando uma das colunas clássicas da estratigrafia do Gonduana mundial. Esta coluna foi descrita pela primeira vez pelo geólogo americano Israel C. White (Fig. 01), em 1908, quando da publicação do Relatório Final dos levantamentos desenvolvidos durante o período de 1904 a 1906, para a “Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do Brazil”. Colaboraram John H. Mac Gregor e David White, apoiados por uma equipe composta por técnicos e funcionários brasileiros. Os estudos realizados resultaram num vastíssimo acervo de dados sobre os carvões sul-brasileiros, estratigrafia e paleontologia da Bacia Sedimentar do Paraná, tendo esta coluna estratigráfica ficado consagrada como Coluna White, em homenagem àquele pioneiro. A obra de White representa, sem dúvida, um marco que tem servido de referência a todos os trabalhos que tratam da geologia da Bacia Sedimentar do Paraná e dos carvões associados às suas formações sedimentares. A partir das observações realizadas ao longo da Serra do Rio do Rastro (Fig. 02) foram definidas todas as unidades estratigráficas que constituem as “séries” (Tubarão, Passa Dois e São Bento) da sua coluna padrão, subdividindo-as em unidades menores que, dentro dos preceitos do Código de Nomenclatura Estratigráfica, são enquadradas nas categorias de “grupos”, “formações” e “membros”. As denominações por ele introduzidas para a designação destas unidades ficaram consagradas, tendo sido pouco modificadas na sua concepção ao longo dos tempos, demonstrando o excepcional conhecimento da ciência geológica, a perspicácia e a metodologia de trabalho do autor. O Relatório Final de White foi reeditado pelo Departamento Nacional da Produção Mineral, em 1988, em comemoração ao 80º aniversário de sua publicação, por iniciativa desse órgão. O roteiro geológico da Serra do Rio do Rastro foi cuidadosamente implantado ao longo da rodovia SC-438, sinalizado por um conjunto de 17 marcos de concreto com a caracterização das feições mais significativas da geologia em cada ponto, através de patrocínio de minerador local (Mineração Brandão, de Pomerode), tendo sido detalhadamente descrito por Joel Carneiro Castro, Carlos Alfredo Bortoluzzi (então diretor do 11º Distrito do DNPM), Francisco Caruso Júnior e Antônio Sílvio J. Krebs (Castro et al., 1994), abordando cada um dos afloramentos demarcados e os aspectos da estratigrafia regional. Em 2002, os autores prepararam uma “excursão virtual” para este roteiro (Orlandi F.º et al, 2002), acessível através do site. http://www.cprm.gov.br/coluna/index.html). Fonte: Orlandi Filho,V.; Krebs,A.S.J.; Giffoni,L.E. 2006. Coluna White, Serra do Rio do Rastro, SC - Seção Geológica Clássica do Continente Gonduana no Brasil. In: Winge,M.; Schobbenhaus,C.; Berbert-Born,M.; Queiroz,E.T.; Campos,D.A.; Souza,C.R.G.; Fernandes,A.C.S. (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet em 22/12/2006 no endereço: http://www.unb.br/ig/sigep/sitio024/sitio024.pdf [Atualmente: http://www.sigep.cprm.gov.br/sitio024/sitio024.pd ] |
Bibliografia |
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Mühlmann, H. ; Schneider, R.L.; Tommasi, E. ; Medeiros, R.A. ; Daemon, R.F. ; Nogueira, A. A. 1974. Revisão Estratigráfica da Bacia do Paraná. PETROBRÁS/DESUL, Ponta Grossa, 186 pp. (Relatório DESUL, 444). Oliveira, E. P. 1916. Geologia do Estado do Paraná. Minist. Agric. Indúst. Com., Rio de Janeiro, p. 67- 143. Orlandi F.º,V. ; Krebs, A. S.J. ; Giffoni, L.E. 2002. Coluna White - Excursão virtual pela Serra do Rio do Rastro, SC : seção padrão das unidades do Gondwana no sul do Brasil. CPRM, Porto Alegre, 55 pp. Disponível em http://www.cprm.gov.br/coluna/index.html. Petri,S.; Fúlfaro, V.J. 1983. Geologia do Brasil (Fanerozóico). USP , São Paulo, 631 pp. ________________________________________________________Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil 16 ____ Putzer, H. 1954. Divisão da Formação Palermo no sul de Santa Catarina e tentativa de interpretação genética. Boletim SBG , v. 3, n. 1. Sanford, R. M. ; Lange, F. W. 1960. 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CPRM, Porto Alegre, 55 pp. Disponível em http:// www.cprm.gov.br/coluna/index.html. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
---|---|---|---|
Proteção Indireta
Zona de Amortecimento: | PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM/SC |
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Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Estadual |
Area Rural |
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|
Area Urbana |
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|
Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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O roteiro geológico apresenta a rara peculiaridade de estar demarcado no terreno, ao longo da Rodovia SC-438 que tem sérios problemas de manutenção dos taludes, quedas de blocos e outros acidentes geotécnicos ao longo do acostamento da estrada. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 350 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 275 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem mais de 5 tipos de elementos da geodiversidade (mineralógicos, paleontológicos, geomorfológicos, etc.) | 4 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH idêntico ao se verifica no estado | 2 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
Valor Educativo | 280 | |||
Valor Turístico | 285 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 350 |
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Valor Educativo: | 280 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 285 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 275 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a curto prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a curto prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a curto prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - Monumento Natural |
Justificativa: | O geossítio Coluna White está situada numa região com diversas unidades de conservação já implantadas (a sudeste do Parque Nacional de São Joaquim, ao norte da Reserva Biológica Estadual do Aguaí e ao sul do Parque Estadual da Serra Furada), mas não se conhece qualquer estudo visando adotar medidas especiais de proteção, o que, no entanto, seria aconselhável para evitar-se a eventual degradação desta área de excepcional potencial turístico. Os pontos estão na faixa de domínio da SC-390 (16 pontos) e SC-446 (01 ponto) estes apresentam grau de vulnerabilidade alta devido a obras de ampliação, de manutenção e acidentes geotécnicos por estar em uma região de relevo acidentado e em Orleans (01 ponto) a vulnerabilidade é de baixa a média, por estar localizado em área urbana. Nesta imagem está apenas o polígono de proteção do geossítio delimitado em formato único, mas cada um dos 18 geossítios tem seu polígono de proteção proposto e as imagens estão na aba "Interesse" e sub-aba "Imagens representativas e dados gráficos". Para a proteção dos afloramentos tem como iniciativa do Município de Lauro Muller a criação do ECOMUSEU da Serra do Rio do Rasto, que representa um passo significativo para efetiva proteção deste extenso geossítio. E considerando a importância da Coluna White - Serra do Rio do Rastro para a Geologia brasileira e internacional, caberia um esforço pelos órgãos públicos a restauração dos marcos ao longo da rodovia, associado a painéis educativos com imagens e blocos-diagrama (com explicações geológicas), contribuindo para divulgação da história geológica deste conjunto de afloramentos que formam o geossítio. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -28.391408763473358 e Longitude: -49.3990511571223 |
---|---|
Ponto 2: | Latitude: -28.38965810876699 e Longitude: -49.40432207595543 |
Ponto 3: | Latitude: -28.382263638873486 e Longitude: -49.426288604736335 |
Ponto 4: | Latitude: -28.374861661560605 e Longitude: -49.44831988668335 |
Ponto 5: | Latitude: -28.375202893867286 e Longitude: -49.452306415475164 |
Ponto 6: | Latitude: -28.37639239496058 e Longitude: -49.455937106396256 |
Ponto 7: | Latitude: -28.38528772440164 e Longitude: -49.468406312681125 |
Ponto 8: | Latitude: -28.383843816018206 e Longitude: -49.489679166398616 |
Ponto 9: | Latitude: -28.384807906836688 e Longitude: -49.50205703520624 |
Ponto 10: | Latitude: -28.38689144790796 e Longitude: -49.51403041624872 |
Ponto 11: | Latitude: -28.38987764098721 e Longitude: -49.52579817785986 |
Ponto 12: | Latitude: -28.390579583695853 e Longitude: -49.535797450446864 |
Ponto 13: | Latitude: -28.392844000243162 e Longitude: -49.54233500106655 |
Ponto 14: | Latitude: -28.392615472229025 e Longitude: -49.54612702190233 |
Ponto 15: | Latitude: -28.39190934679728 e Longitude: -49.55045227522572 |
Ponto 16: | Latitude: -28.39637952388926 e Longitude: -49.55198956173064 |
Ponto 17: | Latitude: -28.401729784440374 e Longitude: -49.55281989963732 |
Ponto 18: | Latitude: -28.399861013637658 e Longitude: -49.54833984375001 |
Ponto 19: | Latitude: -28.398181018057127 e Longitude: -49.54477351307611 |
Ponto 20: | Latitude: -28.396429859361465 e Longitude: -49.53868695765147 |
Ponto 21: | Latitude: -28.3959852275815 e Longitude: -49.53099667881842 |
Ponto 22: | Latitude: -28.394308751160874 e Longitude: -49.52211512152252 |
Ponto 23: | Latitude: -28.391342259393475 e Longitude: -49.51444041178528 |
Ponto 24: | Latitude: -28.38949511892303 e Longitude: -49.503280888450675 |
Ponto 25: | Latitude: -28.389098001251647 e Longitude: -49.50012584471552 |
Ponto 26: | Latitude: -28.388818339253913 e Longitude: -49.4941862856457 |
Ponto 27: | Latitude: -28.388839540112272 e Longitude: -49.48677471593574 |
Ponto 28: | Latitude: -28.388927406797674 e Longitude: -49.481458818675804 |
Ponto 29: | Latitude: -28.38933589101805 e Longitude: -49.467644948615245 |
Ponto 30: | Latitude: -28.386337094154122 e Longitude: -49.46269499448077 |
Ponto 31: | Latitude: -28.38299779509975 e Longitude: -49.4574884410645 |
Ponto 32: | Latitude: -28.37865291372563 e Longitude: -49.45046412137286 |
Ponto 33: | Latitude: -28.388161915493882 e Longitude: -49.42934325482389 |
Ponto 34: | Latitude: -28.391447917962555 e Longitude: -49.420232941666136 |
Ponto 35: | Latitude: -28.39461916170749 e Longitude: -49.40841666493764 |
Ponto 36: | Latitude: -28.398494993735863 e Longitude: -49.39487150639884 |
Ponto 37: | Latitude: -28.396375329060067 e Longitude: -49.393760307505346 |
Ponto 38: | Latitude: -28.39428917622072 e Longitude: -49.39205442021342 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
---|
|
Responsável
Nome: | Carlos Augusto Brasil Peixoto |
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Email: | [email protected] |
Profissão: | Geológo |
Instituição: | SGB - DGM - GEREMI - SUREG/Porto Alegre |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/1701406366742735 |
Revisor
Nome do Revisor: | Andreá Trevisol (revisão) |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 22/12/2021 09:22:12 |
Nome do Revisor: | Supervisor de consistência |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 21/12/2021 16:59:56 |
Nome do Revisor: | Supervisor de consistência |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 09/05/2022 10:40:59 |
Nome do Revisor: | Andreá Trevisol (revisão) |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 09/05/2022 12:41:58 |
Nome do Revisor: | O Avaliador optou pelo anonimato |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 01/11/2023 20:59:47 |
Nome do Revisor: | O Avaliador optou pelo anonimato |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 03/11/2023 11:06:44 |
Nome do Revisor: | O Avaliador optou pelo anonimato |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 22/01/2024 12:43:03 |
Nome do Revisor: | Andrea Trevisol |
---|---|
Avaliação: | Reprovado |
Data: | 25/01/2024 12:24:26 |
Nome do Revisor: | Andrea Trevisol |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 28/02/2024 09:32:05 |
Nome do Revisor: | O Avaliador optou pelo anonimato |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 27/02/2024 18:29:38 |
Nome do Revisor: | Edison Jose Milani |
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Avaliação: | Aprovado |
Data: | 19/03/2024 08:30:13 |
Nome do Revisor: | Andrea Trevisol |
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Avaliação: | Aprovado |
Data: | 25/03/2024 10:34:35 |
Nome do Revisor: | Andrea Trevisol |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 12/06/2024 11:17:30 |