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Varvito de Itu
Itu -
SP , Lat.:
-23.267520905 Long.:
-47.319431305
Última alteração: 04/06/2021 16:09:08
Última alteração: 04/06/2021 16:09:08
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Nacional
Valor Científico:
290
Valor Educativo:
325 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
350 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
120 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Varvito de Itu |
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Título Representativo: | Registro clássico da glaciação neopaleozóica |
Classificação temática principal: | Paleoambiental |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 062 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -23.267520905 |
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Longitude: | -47.319431305 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 500 m |
Estado: | SP |
Município: | Itu |
Distrito: | |
Local: | Parque Geológico do Varvito |
Ponto de apoio mais próximo: | |
Ponto de referência rodoviária: | Localiza-se a 1400 metros do centro histórico de Itu e a 400 metros da Rodovia Santos Dumont. |
Acesso: | A pedreira situa-se nas dependências do Parque Do Varvito, na zona urbana da cidade de Itu, à Avenida do Varvito, s/n, a cerca de 90 km de São Paulo. O acesso ao parque pode ser feito a partir do km 27 da Rodovia do Açucar (SP-79), através da citada avenida, estando devidamente sinalizado. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O sítio visa proteger a clássica exposição de varvito2 do Subgrupo Itararé (PermoCarbonífero), situada junto a Itu, no centro-leste do Estado de São Paulo. O varvito de Itu é um ritmito constituído por sucessão regular de pares de litologias incluindo camada/lâmina inferior, mais grossa, clara, de arenito fino-siltito, encimada por lâmina mais fina, escura, de siltito/argilito O contato é discordante entre os pares e brusco entre os estratos claro e escuro de cada par. A espessura das camadas/lâminas claras varia verticalmente, mas a das lâminas escuras mantêm-se constante. Evidências sedimentológicas, palinológicas e paleomagnéticas indicam um provável controle sazonal (anual) na deposição dos pares de litologias do varvito, semelhantemente às argilas várvicas pleistocênicas. Cerca de 300 pares de litologias estão representados na pedreira de Itu. Estruturas sedimentares típicas do varvito estão belissimamente expostas na pedreira, assim como abundantes icnofósseis representando invertebrados aquáticos bentônicos. São também notáveis, embora relativamente raros, dispersos no varvito, clastos caídos de tamanho e composição diversos e montículos de detritos glaciogênicos liberados de gelo flutuante (icebergs). O provável ambiente deposicional do varvito corresponde a um corpo de água ou lago próglacial em contato parcial ou temporário com a margem da geleira. As camadas/lâminas claras depositaram-se pela ação de correntes densas/de turbidez , durante o verão, seguidas da decantação de lâminas de silte/argila, durante o inverno, quando o lago encontrava-se congelado. A pedreira de Itu é a melhor exposição de ritmito glacial conhecida na Bacia do Paraná, constituindo uma ocorrência clássica da geologia gondwânica do Brasil. A exposição está plenamente protegida no interior do Parque do Varvito. |
Abstract |
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The site aims at protecting a classical exposure of varvite(2) from the Itararé Subgroup (Permo-Carboniferous), near Itu, in central-eastern State of São Paulo. The Itu varvite is made up of rhythmites consisting of a lower, coarser, light-colored bed/lamina of fine sandstone/siltstone overlain by a thin, dark lamina of siltstone/argillite. Contact between pairs as well as between light and dark layers of the same pair is sharp. Thickness of the light beds/laminae vary vertically, but that of the dark laminae is constant. Sedimentological, palynological and paleomagnetic evidence indicate probable seasonal (annual) control on the deposition of the lithologic pairs of the varvite, as in Pleistocene varve clays. About 300 pairs are present in the Itu quarry. Typical sedimentary structures of the varvite are beautifully exposed in the quarry, as well as abundant ichnofossils assigned to aquatic, benthonic invertebrates. Though relatively rare, dropstones of varied composition and size (up to 2 meters in diameter) and mounds of glaciogenic debris liberated from icebergs are found dispersed in the rock. Probable depositional environment of the varvite was a proglacial water body or lake partially or temporarily in contact with the glacier margin. The light, sandstone/siltstone beds/ laminae were deposited by dense flows /turbidity currents during summer, followed by the settling of muds from suspension during winter, when the lake was frozen over. The Itu quarry, the best exposure of glacial rhythmite known in the Paraná Basin, represents a classic geological monument related to late Paleozoic glaciation. The monument is well preserved within the Parque do Varvito (Varvite Park). |
Autores e coautores |
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Antônio Carlos Rocha Campos (Autor do sítio Sigep) Ligia Maria de Almeida Leite Ribeiro (Avaliação quantitativa) Andrea Duarte Canizares (Fotos do Parque do Varvito) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Não se aplica. |
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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As famosas lajes da pedreira de Itu são historicamente conhecidas e utilizadas para pavimentação de edifícios e calçadas das principais ruas da cidade de Itu, desde pelo menos o começo do século 18. José Bonifácio de Andrada e Silva (o “Patriarca da Independência”) e seu irmão Martim Francisco Ribeiro de Andrada referem-se a rochas correspondentes ao varvito no relatório de sua “Viagem Mineralógica na Província de São Paulo”, realizada em 1820 (Mendes e Rocha-Campos, 1963). Outros pesquisadores que percorreram a região de Itu, no final do século 19 e princípios do século 20, fizeram também referências a essa rocha (Oliveira, 1887; Gonzaga de Campos, 1888; Florence, 1907; apud Mendes, 1944). O notável pintor ituano Miguelzinho Dutra deixou um registro visual da “Pedreira de Itu”, em significativa aquarela datada de 1841. A identificação das lajes de Itu como varvito, em 1938, deve-se ao geólogo Othon H. Leonardos, do então Serviço do Fomento da Produção Mineral do Brasil (Leonardos, 1938). Embora outras ocorrências de rochas similares fossem já conhecidas no sul do Brasil (Leinz, 1937), Leonardos considerou a pedreira de Itu como: “A mais linda exposição de varvito encontrada no país”. O local tornou-se desde então geologicamente conhecido e notável, passando a ser frequentemente visitado e incluído em roteiros de excursões geológicas. Mendes (1944) e Ab’Saber (1948) discutiram aspectos da geologia de Itu, incluindo informações sedimentológicas e geológicas sobre o varvito e outras rochas associadas do Subgrupo Itararé da área. O segundo autor descreveu uma seção estratigráfica pormenorizada do varvito e rochas associadas aflorantes ao longo da antiga estrada de acesso à pedreira, interpretando-a do ponto de vista de eventos glaciais. Discussões de aspectos geológicos e sedimentológicos do varvito, no contexto da glaciação neopaleozóica, aparecem em várias publicações posteriores (e.g.: Rich, 1953; Rocha-Campos, 1967). Os dois trabalhos abordam os processos sedimentares ligados à deposição do varvito. A despeito deste termo ter-se tornado de uso comum na literatura, a hipótese de natureza anual dos estratos não alcançou aceitação geral (Rocha-Campos, 1967). Frakes & Crowell (1969), por exemplo, referem-se ao varvito como um arenito comum, de estratificação plano-paralela (“flagstone”). Embora mencionem terem os estratos do arenito sido denominados varves, os autores não discutem essa hipótese. Uma descrição atualizada da seção geológica anteriormente levantada por Ab’Saber (1948) demonstrando as relações estratigráficas entre o varvito e outras rochas do Subgrupo Itararé da área de Itu aparece em Rocha-Campos et al. (1972). Estudos de maior detalhe só foram retomados quase dez anos depois. Análises paleomagnéticas realizadas por Sinito et al. (1981) e Ernesto & Pacca (1981) revelaram similaridades entre a periodicidade da variação da espessura e das propriedades paleomagnéticas dos pares litológicos do varvito, coincidindo com periodicidades geomagnéticas citadas na literatura. A variação mostrada pela espessura revelou-se compatível com o controle sazonal da deposição. Argumentos sedimentológicos e palinológicos adicionais nesse sentido foram apresentados por Rocha-Campos & Sundaram (1981) e Rocha-Campos et al. (1981). Os primeiros apontaram que o varvito exibe um conjunto de feições sedimentológicas comparáveis às das argilas várvicas pleistocênicas, indicando a ação dos mesmos processos sedimentares na sua deposição. Resultados palinológicos, por sua vez, demonstraram a ocorrência de repetição regular do padrão de distribuição de palinomorfos, consistente com a hipótese de controle anual na sedimentação, analogamente a resultados obtidos para varves pleistocênicas (Terasmae, 1963). Informações adicionais, através de análise espectral da variação da espessura e de dados paleomagnéticos do varvito (Rocha-Campos et al., 1981), confirmaram a forte correlação entre os períodos encontrados, também consistentemente com a hipótese de sazonalidade deposicional do ritmito. Os dados correlacionam-se ainda com o espectro de periodicidade da atividade solar, o que apoia a hipótese de controle climático da ritmicidade do varvito, segundo um ciclo deposicional anual. Descrição detalhada de estruturas sedimentares do ritmito de Itu e sua interpretação hidrodinâmica são apresentadas por Gama Jr. et al. (1992a, b). Os autores atribuem a deposição dos ritmitos a alternância de correntes de turbidez e decantação de partículas em suspensão, sob controle sazonal. A hidrodinâmica de processos deposicionais ligados à deposição do ritmito de Itu foi discutida por Gama Jr. et al. (1992a, b). Mais recentemente, Setti & Rocha-Campos (1999) realizaram um mapeamento geológico e análise litofaciológica do varvito e rochas associadas de Itu, pela primeira vez caracterizando as facies e suas associações, e as relações estratigráficas entre elas. Esses dados serviram de base para a interpretação dos paleoambientes deposicionais e a proposição de um modelo faciológico da área, no contexto do sistema deposicional glacial. A história deposicional da área foi interpretada com base nos novos dados. Ela ter-se-ia iniciado pela instalação de um amplo corpo de água documentado por extensa ocorrência de lamitos escuros. A ampla distribuição desta litologia na área sugere um ambiente marinho de deposição. Evidência de influência glacial, nesta fase, é mostrada pela presença de clastos caídos e a intercalação de turbiditos e outros depósitos clásticos mais grossos nos lamitos. A distribuição das litofacies e alguns dados paleogeográficos sugerem que esses depósitos ocuparam um golfo ou indentação da margem da Bacia do Paraná, aberta em direção noroeste. A fase seguinte corresponde ao avanço de uma geleira aterrada em direção à bacia, provavelmente internando-se nela. A ocorrência entremeada de diamictitos subglaciais e arenitos deltáicos sugere oscilação da margem da geleira. Detritos glaciogênicos acumulados no declive da bacia foram remobilizados e redepositados internamente por correntes de turbidez e fluxos de detritos. O recuo posterior do gelo foi acompanhado pela deposição do varvito, no corpo de água. A natureza do corpo de água, nesta fase, não está inteiramente esclarecida. Características sedimentológicas do varvito, abaixo discutidas, indicam um ambiente análogo a um lago próglacial. Embora fósseis diagnósticos estejam ausentes no varvito, similaridades entre ele e as argilas várvicas pleistocênicas apoiam a interpretação de controle sazonal na sua deposição, em condições de água doce. Espessura constante das lâminas escuras e separação brusca entre elas e as camadas/lâminas claras inferiores mostradas no varvito são feições diagnósticas importantes da natureza várvica dos pares/duplas litológicas (Ashley, 1975; Quigley, 1983; Eyles, 1993). A variação da espessura e granulometria do ritmito, acima referida, reflete gradual afastamento da margem da geleira. Espessura menor das lâminas escuras superiores em relação a das camadas/lâminas claras inferiores e sua constância indicam que os pares formaram-se relativamente próximos a frentes deltaicas, em ambiente caracterizado por taxa de sedimentação relativamente alta (Ashley, 1975). Embora relativamente rara, a ocorrência de clastos caídos, alguns do tamanho de matacões (1-2 metros de diâmetro) e de pequenas acumulações lenticulares de detritos glaciais despejados de gelo flutuante (icebergs), intercalados no varvito sugere contato parcial ou temporário da água com margem de geleira em desagregação. O varvito de Itu parece ter-se depositado em ambiente dominado por correntes de fundo densas ou correntes de turbidez, associadas com correntes intermediárias ou superficiais subsidiárias, produzidas por água de degelo movendo-se para baixo sobre deltas marginais, durante o verão. Os estratos areno-siltosos de verão eram encobertos por lâminas silto-argilosas depositadas a partir de suspensão, quando o corpo de água se fechava durante o inverno. Embora as lâminas escuras sejam uniformes, a presença de partições argilosas sugere que correntes de fundo ou de turbidez menos intensas poderiam ter ocorrido durante o inverno. |
Bibliografia |
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Ab’saber, A.N., 1948. Seqüência de rochas glaciais e subglaciais dos arredores de Itu, São Paulo. Mineração e Metalurgia (1948), 13: 43-45. Ashley, G.M., 1975. Rhythmic sedimentation in glacial Lake Hitchcock, Massachusets-Connecticut. In: A. V. Jopling; B.C. McDonald (eds.), Glaciofluvial and glaciolacustrine sedimentation. Society of Economic Paleontologists and Mineralogists, Special Publication, 23: 304-320. Daemon, R.F.; Quadros, L.P., 1970. Bioestratigrafia do Neopaleozóico da Bacia do Paraná. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 24, Brasília, DF, 1970, Sociedade Brasileira de Geologia. Anais, p.359-414. Dino, L.R.; Lima, M.R.; Rocha-Campos, A.C., 1987. Palinologia do varvito (Subgrupo Itararé, Neopaleozóico) da região de Itu, São Paulo. In: Congresso Brasileiro de Paleontologia, 10, 1987, Rio de Janeiro , RJ, Sociedade Brasileira de Paleontologia. Resumos de Comunicações, p.46. Ernesto, M.; Pacca, I.G., 1981. Spectral analysis of Permocarboniferous geomagnetic variation data from glacial rhythmites. Geophysical Journal of the Royal Astronomical Society (1981), 67: 641-647. Eyles, N., 1993. Earth’s glacial record and its tectonic setting. Earth -Science Reviews (1993), 35, 248p. Fernandes, A.C.S.; Carvalho, I. de S.; Neto, R.G., 1987. Comentários sobre os traços fósseis do paleolago de Itu, São Paulo. In: Simpósio Regional de Geologia, 6, Rio Claro, 1987, Sociedade Brasileira de Geologia, Núcleo São Paulo. Anais, vol. 1, p.297-311. Frakes, L.A.; Crowell, J.C., 1969. Late Paleozoic glaciation: I, South America. Geological Society of America Bulletin (1969), 80: 1007-1042. Gama Jr., E.G.; Perinotto, J.A.J.; Ribeiro, H.J.P.S.; Padula, E.K., 1992a. Contribuição ao estudo da ressedimentação no Subgrupo Itararé: tratos de facies e hidrodinâmica deposicional. Revista Brasileira de Geociências (1992), 22: 228-236. Gama Jr., E.G.; Perinotto, J.A.J.; Ribeiro, H.J.P.S.; Padula, E.K., 1992b. 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M., 1983. Glaciolacustrine and glaciomarine clay deposition: a North American perspective. In: N. Eyles (ed.), Glacial Geology (1983), p.140-167. Rich, J.L., 1953. Problems in Brazilian geology and geomorphology suggested by reconnaissance in summer of 1951. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Universidade de São Paulo, Boletim 146, Geologia no 9, 81p.. Rocha-Campos, A.C., 1967. The Tubarão Group in the Brazilian portion of the Paraná Basin. In: J.J. Bigarella; R.D. Decker; I.D. Pinto (eds.), Problems in Brazilian Gondwana Geology, Instituto de Geologia, Universidade Federal do Paraná , p.27-102. Rocha-Campos, A.C., 1972. Late Paleozoic geology of northern Paraná Basin. In: International Symposium on the Carboniferous and Permian Systems in South America. São Paulo, SP, Academia Brasileira de Ciências. Excursion Guide Book, 68 p. Rocha-Campos, A.C.; Ernesto, M.; Sundaram, D., 1981. Geological, palynological and paleomagnetic investigations on Late Paleozoic varvites from the Paraná Basin, Brazil. In: Simpósio Regional de Geologia, 3, Curitiba, PR, 1981, Sociedade Brasileira de Geologia. Atas, 2: 162-175. Rocha-Campos, A.C.; Santos, P.R. dos; Canuto, J.R., 1988. Sedimentology and stratigraphy of the Gondwana sequence in São Paulo State. In: Gondwana Symposium, 7, São Paulo, SP, 1988, Instituto de Geociências, USP. Excursion B2 Guide Book, 40 p. Rocha-Campos, A.C.; Santos, P.R. dos; Saad, A.R., 1972. In: International Symposium on the Carboniferous and Permian of South America, São Paulo, SP, 1972, Academia Brasileira de Ciências. Excursion Guide-Book, p.19-28. Rocha-Campos, A.C.; Sundaram, D., 1981. Geological and paleontological observations on Late Paleozoic varvites from the Itararé Subgroup, Paraná Basin; Brazil. In: Congresso Latino-Americano de Paleontologia, 2, Porto Alegre, RS, 1981, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Anais, p.257-275. Santos, P.R. dos; Rocha-Campos, A.C.; Canuto, J.R., 1996. Patterns of late Paleozoic deglaciation in the Paraná Basin, Brazil. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology (1996), 125: 165-184. Setti, Giovanna C.X.; Rocha-Campos, A.C., 1999. Facies and environment of deposition of varvite and associated rocks (Itararé Subgroup, Late Paleozoic) from Itu, SP. Anais da Academia Brasileira de Ciências (1999), 71: 836-837. Sinito, A.M.; Valencio, D.A.; Ernesto, M.; Pacca, I.G., 1981. Paleomagnetic study of Permocarboniferous glacial varves from the Itararé Subgroup, Southern Brazil. Geophysical Journal of the Royal Astronomical Society (1981), 67: 635- 640. Terasmae, J., 1963. Notes on palynological studies of varved sediments. Journal of Sedimentary Petrology (1963), 33: 314-319 |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Parque Municipal do Varvito (Privado) | UC de Proteção Integral | Parque |
|
Monumento Geológico do Varvito de Itu (Estadual) | UC de Proteção Integral | Monumento Natural |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Municipal |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 290 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com mais de 1000 habitantes por km2 | 4 |
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Não se aplica. | 0 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 120 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com 250-1000 habitantes por km2 | 3 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas locais, mostrando aspectos geológicos | 2 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados nas escolas de ensino secundário | 2 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 325 | |||
Valor Turístico | 350 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Nacional |
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Valor Científico: | 290 |
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Valor Educativo: | 325 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 350 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 120 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Ligia Maria de Almeida Leite Ribeiro |
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Email: | [email protected] |
Profissão: | Geóloga |
Instituição: | CPRM - Serviço Geológico do Brasil |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/0740868699913527 |