Geossit - Visualizar Geossítio

Identificação

Designação

Nome do Sítio:	Ignimbrito Engenho Saco
Título Representativo:
Classificação temática principal:	Vulcanismo
Classificação temática secundária:
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº :	Não
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque:	Sim (Litoral Sul de Pernambuco - PE)

Localização

Latitude:	-8.433333397
Longitude:	-35.065555573
Datum:	SIRGAS2000
Cota:	m
Estado:	PE
Município:	Ipojuca
Distrito:	Distrito-Sede
Local:	Engenho Saco
Ponto de apoio mais próximo:	Ipojuca
Ponto de referência rodoviária:	Ipojuca
Acesso:	O geossítio Ignimbrito Engenho Saco fica localizado a 2,3 km, a SE, da cidade de Ipojuca. O acesso é feito a partir de Ipojuca pela rodovia PE-60, na direção de Sirinhaém, com percurso de 3,5 km até a bifurcação de estrada carroçável que vai para o Engenho Saco, do lado esquerdo da rodovia, onde se percorre mais 1,6 km até o geossítio.

Imagem de identificação

Resumo

Resumo
O geossítio Ignimbrito Engenho Saco é formado por extensos derrames de fluxo piroclástico de natureza explosiva, os ignimbritos, representados por brechas, tufos e lapilitos pobremente selecionados e maciços, contendo púmices, fiammes, fragmentos vítreos altamente compactados (com textura eutaxítica), fragmentos de cristais (biotita, plagioclásio, quartzo, opacos e zircão) e líticos (gnaisses e granitos do embasamento, riolitos e traqui-andesitos). A matriz dos ignimbritos é de granulometria fina e cor cinza a creme. As formas dos púmices e fiammes indicam que a compactação sofrida pelos ignimbritos ocorreu a altas temperaturas. Nos púmices e fiammes o elevado grau de soldagem dessas rochas dificulta a distinção de sua mineralogia juvenil, porém ainda é possível encontrar preservados pequenos cristais de quartzo, plagioclásio, feldspato e biotita. Estas rochas têm idade 40Ar/39Ar de 105 milhões de anos, sendo cerca de 3 milhões de anos mais antigas do que as demais rochas ígneas da região: os traquitos, riolitos e o Granito do Cabo (Borba, 1975; Rocha, 1990; Nascimento 2003; Nascimento et al., 2009). A relevância deste geossítio é representar o registro de vulcanismo explosivo mais jovem encontrado no Brasil, formado por ignimbritos. No local funcionou uma mineração para extração do ignimbrito, que serve como matéria prima para fabricação de cimento, onde a rocha está exposta nas bancadas da mina desativada. Blocos dessas rochas também são encontrados próximos ao Engenho Saco, que está a uma distância de 500 metros na direção S do geossítio. Este geossítio faz parte da proposta do Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (Nascimento et al., 2012).

O geossítio Ignimbrito Engenho Saco é formado por extensos derrames de fluxo piroclástico de natureza explosiva, os ignimbritos, representados por brechas, tufos e lapilitos pobremente selecionados e maciços, contendo púmices, fiammes, fragmentos vítreos altamente compactados (com textura eutaxítica), fragmentos de cristais (biotita, plagioclásio, quartzo, opacos e zircão) e líticos (gnaisses e granitos do embasamento, riolitos e traqui-andesitos). A matriz dos ignimbritos é de granulometria fina e cor cinza a creme. As formas dos púmices e fiammes indicam que a compactação sofrida pelos ignimbritos ocorreu a altas temperaturas. Nos púmices e fiammes o elevado grau de soldagem dessas rochas dificulta a distinção de sua mineralogia juvenil, porém ainda é possível encontrar preservados pequenos cristais de quartzo, plagioclásio, feldspato e biotita. Estas rochas têm idade 40Ar/39Ar de 105 milhões de anos, sendo cerca de 3 milhões de anos mais antigas do que as demais rochas ígneas da região: os traquitos, riolitos e o Granito do Cabo (Borba, 1975; Rocha, 1990; Nascimento 2003; Nascimento et al., 2009). A relevância deste geossítio é representar o registro de vulcanismo explosivo mais jovem encontrado no Brasil, formado por ignimbritos. No local funcionou uma mineração para extração do ignimbrito, que serve como matéria prima para fabricação de cimento, onde a rocha está exposta nas bancadas da mina desativada. Blocos dessas rochas também são encontrados próximos ao Engenho Saco, que está a uma distância de 500 metros na direção S do geossítio. Este geossítio faz parte da proposta do Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (Nascimento et al., 2012).

Abstract
The Ignimbrite Engenho Saco geosite is formed by extensive pyroclastic flow flows of an explosive nature, the ignimbrites, represented by breccias, tufts and poorly selected and massive lapilites, containing pumice, fiammes, highly compacted vitreous fragments (with eutaxitic texture), crystal fragments (biotite, plagioclase, quartz, opaque and zircon) and lithic (basement gneisses and granites, rhyolites and trachy-andesites). The matrix of the ignimbrites is fine grained and gray to cream in color. The shapes of pumices and fiammes indicate that the compaction suffered by the ignimbrites occurred at high temperatures. In pumices and fiammes, the high degree of welding of these rocks makes it difficult to distinguish their juvenile mineralogy, but it is still possible to find preserved small crystals of quartz, plagioclase, feldspar and biotite. These rocks have an age of 40Ar/39Ar of 105 million years, being about 3 million years older than the other igneous rocks in the region: the trachytes, rhyolites and the Cape Granite (Borba, 1975; Rocha, 1990; Nascimento 2003; Nascimento et al., 2009). The relevance of this geosite is that it represents the youngest record of explosive volcanism found in Brazil, formed by ignimbrites. There was a mining facility at the site to extract ignimbrite, which serves as a raw material for the manufacture of cement, where the rock is exposed on the benches of the deactivated mine. Blocks of these rocks are also found near Engenho Saco, which is 500 meters away in the S direction of the geosite. This geosite is part of the proposal for the South Coast Geopark of Pernambuco (Nascimento et al., 2012).

Abstract

The Ignimbrite Engenho Saco geosite is formed by extensive pyroclastic flow flows of an explosive nature, the ignimbrites, represented by breccias, tufts and poorly selected and massive lapilites, containing pumice, fiammes, highly compacted vitreous fragments (with eutaxitic texture), crystal fragments (biotite, plagioclase, quartz, opaque and zircon) and lithic (basement gneisses and granites, rhyolites and trachy-andesites). The matrix of the ignimbrites is fine grained and gray to cream in color. The shapes of pumices and fiammes indicate that the compaction suffered by the ignimbrites occurred at high temperatures. In pumices and fiammes, the high degree of welding of these rocks makes it difficult to distinguish their juvenile mineralogy, but it is still possible to find preserved small crystals of quartz, plagioclase, feldspar and biotite. These rocks have an age of 40Ar/39Ar of 105 million years, being about 3 million years older than the other igneous rocks in the region: the trachytes, rhyolites and the Cape Granite (Borba, 1975; Rocha, 1990; Nascimento 2003; Nascimento et al., 2009). The relevance of this geosite is that it represents the youngest record of explosive volcanism found in Brazil, formed by ignimbrites. There was a mining facility at the site to extract ignimbrite, which serves as a raw material for the manufacture of cement, where the rock is exposed on the benches of the deactivated mine. Blocks of these rocks are also found near Engenho Saco, which is 500 meters away in the S direction of the geosite. This geosite is part of the proposal for the South Coast Geopark of Pernambuco (Nascimento et al., 2012).

Autores e coautores
Marcos Antônio Leite do Nascimento – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte Rogério Valença Ferreira – Serviço Geológico do Brasil - CPRM Wilson Wildner – Serviço Geológico do Brasil - CPRM

Contexto

Geológico

Enquadramento Geológico Geral:
BACIAS SEDIMENTARES EMERSAS DO FANEROZÓICO - Pernambuco-Paraíba

Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período):
Cretáceo

Ambiente Dominante:
Vulcânico

Tipo de Unidade:	Unidade Litodêmica
Nome:	Suíte Ipojuca
Outros:
Rocha Predominante:	Ignimbrito
Rocha Subordinada:
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. :	Frente de lavra de antiga explotação de ignimbrito, com um comprimento de cerca de 250 metros e altura média de 10 metros

Paleontológico

Local de ocorrência

Ramos da Paleontologia:

Taxons conhecidos:

Voltar ao topo

Caracterização Geológica

Rochas Sedimentares

Ambientes Sedimentares:

Ambientes:

Tipos de Ambientes:

Descontinuidades Estratigráficas:

Rochas Ígneas

Categoria:	Vulcânica - Derrame

Aspectos Texturais:
Outros: Eutaxítica

Estruturas:
Ignimbritica

Rochas Metamórficas

Metamorfismo:

Facie Metamorfismo:

Texturas:
Outros:

Estruturas:

Deformação das Rochas

Tipo de Deformação:

Regime Tectônico:

Estruturas Lineares:

Estruturas Planas:
Outros:

Voltar ao topo

Feições de Relevo

FR11a - Colina

Ilustração

Relevo de colinas na área onde está localizado o geossítio Ignimbrito Engenho Saco. Foto: Google Street View.

Mapa de Padrões de Relevo do Geoparque Litoral Sul de Pernambuco. Fonte: Nascimento et al., 2012.

Voltar ao topo

Interesse

Dados

Pelo Conteúdo
Mineralógico Petrológico

Interesse associado

Pela sua possível utilização
Científica Educativa

Observações

Observações Gerais

Bibliografia
ALMEIDA, C.B.; CRUZ, L.R.; JARDIM DE SÁ, E.F.; VASCONCELOS, P.M.P.; MEDEIROS, W.E. 2005. Tectônica e relações estratigráficas na Sub-bacia de Pernambuco, NE do Brasil: contribuição ao conhecimento do Rifte Sul-Atlântico. Bol. Geoc. Petrobras, 13(2): 167-180. AMARAL, A.J.R. & MENOR, E.A. 1979. A seqüência vulcano-sedimentar cretácea da região de Suape (PE): interpretação faciológica e considerações metalogenéticas. In: SBG/Núcleo Nordeste, Simp. Geol. NE, 9, Natal, Atas, 251-269. BORBA, G.S. 1975. Rochas vulcânicas da faixa costeira sul de Pernambuco. “Aspectos petrográficos e geoquímicos”. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 134p. COSTA, A.C. & MELLO, A.A. 1978. Região do Cabo Santo Agostinho, Pernambuco. Excursão N* 07. In: SBG/Núcleo Nordeste, Cong. Bras. Geol., 30, Recife, Roteiro de Excursão, 121-128. CRUZ, L.R. 2002. Mapeamento geológico da região de Cabo (PE), Sub-Bacia de Pernambuco. Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Relatório de Graduação, Curso de Geologia, 74p. GOMES, H.A. 2001. Geologia e recursos minerais do Estado de Pernambuco. Mapa Geológico do Estado de Pernambuco, Escala 1:500.000, CPRM/DIEDIG/DEPAT, 198p. ilust., mapas. GUIMARÃES, T. O. 2016. Patrimônio geológico e estratégias de geoconservação: popularização das geociências e desenvolvimento territorial sustentável para o Litoral Sul de Pernambuco (Brasil). Tese de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFPE. Recife/Pe. 406p. LIMA FILHO, M.F. & SZATMARI, P. 2002. Ar-Ar geochronology of volcanic rocks of the Cabo Magmatic Province (CMP) – Pernambuco Basin. In: SBG/Núcleo Norte, Simp. sobre vulcan. e amb. Assoc., 2, Belém, Resumo, 59-59. NASCIMENTO, M.A.L. 2003. Geologia, geocronologia, geoquímica e petrogênese das rochas ígneas cretácicas da Província Magmática do Cabo e suas relações com as unidades sedimentares da Bacia de Pernambuco (NE do Brasil). Tese de Doutorado, Pós Graduação em Geodinâmica e Geofísica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 235p. NASCIMENTO, M.A.L.; VASCONCELOS, P.M.P; SOUZA, Z.S.; JARDIM DE SÁ, E.F.; CCARMO, I.O.; THIEDE, D. 2003. 40Ar-39Ar geochronology of the Cabo Magmatic Province, Pernambuco Basin, NE Brazil. In.: South American Symposium On Isotope Geology, 4., Salvador, Short papers, 624-628. NASCIMENTO, M.A.L.; SOUZA, Z.S.; LIMA FILHO, M.F.; JARDIM DE SÁ, E.F.; CRUZ, L.R.; FRUTUOSO Jr., L.J.; ALMEIDA, C.B.; ANTUNES, A.F.; ALVES DA SILVA, F.C.; GUEDES, I.M.G. 2004a. Relações estratigráficas da Província Magmática do Cabo, Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Estudos Geológicos, 14: 3-19. NASCIMENTO, M.A.L.; VASCONCELOS, P.M.; SOUZA, Z.S.; CARMO, I.O. 2004b. Estratigrafia geocronológica 40Ar/39Ar do Granito do Cabo e rochas associadas, Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil. In: SBG/Núcleo NE, Cong. Bras. Geol., 42, Araxá/MG, em CD-Rom. NASCIMENTO, M.A.L; SOUZA, Z.S.; ARNOSIO, J.M.; Vasconcelos, P.M.P. 2009. Ignimbrito do Engenho Saco, Ipojuca, PE: registro de vulcanismo explosivo cretácico na Província Magmática do Cabo. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. In: Winge, M.; Schobbenhaus, C.; Souza, C.R.G; Fernandes, A.C.S.; Queiroz, E.T.; Berbert-Born, M.; Campos, D.A. (eds). Brasília: CPRM, v. 2, 237-250. NASCIMENTO, M. A. L; FERREIRA, R. V; WILDNER, W. 2012. Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (PE): proposta. In: Geoparques do Brasil: propostas. Organizadores: Carlos Schobbenhaus e Cássio Roberto da Silva. Rio de Janeiro: CPRM, v. 1, 647-686. ROCHA, D.E.G.A 1990. Programa levantamento geológico básico do Brasil: carta geológica, carta metalogenética/previsional. Escala 1/100.000 (folha SC.25-V-A-II - vitória). Estado de Pernambuco. Brasília DNPM/CPRM. 112p. il., 2 mapas. SIAL, A.N.; LONG, L.E.; BORBA, G.S. 1987. Field trip guide excursion: cretaceous magmatic province of Cabo, Pernambuco, northeastern Brazil. Revista Brasileira de Geociências, 17: 667-673.

Bibliografia

ALMEIDA, C.B.; CRUZ, L.R.; JARDIM DE SÁ, E.F.; VASCONCELOS, P.M.P.; MEDEIROS, W.E. 2005. Tectônica e relações estratigráficas na Sub-bacia de Pernambuco, NE do Brasil: contribuição ao conhecimento do Rifte Sul-Atlântico. Bol. Geoc. Petrobras, 13(2): 167-180.
AMARAL, A.J.R. & MENOR, E.A. 1979. A seqüência vulcano-sedimentar cretácea da região de Suape (PE): interpretação faciológica e considerações metalogenéticas. In: SBG/Núcleo Nordeste, Simp. Geol. NE, 9, Natal, Atas, 251-269.
BORBA, G.S. 1975. Rochas vulcânicas da faixa costeira sul de Pernambuco. “Aspectos petrográficos e geoquímicos”. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 134p.
COSTA, A.C. & MELLO, A.A. 1978. Região do Cabo Santo Agostinho, Pernambuco. Excursão N* 07. In: SBG/Núcleo Nordeste, Cong. Bras. Geol., 30, Recife, Roteiro de Excursão, 121-128.
CRUZ, L.R. 2002. Mapeamento geológico da região de Cabo (PE), Sub-Bacia de Pernambuco. Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Relatório de Graduação, Curso de Geologia, 74p.
GOMES, H.A. 2001. Geologia e recursos minerais do Estado de Pernambuco. Mapa Geológico do Estado de Pernambuco, Escala 1:500.000, CPRM/DIEDIG/DEPAT, 198p. ilust., mapas.
GUIMARÃES, T. O. 2016. Patrimônio geológico e estratégias de geoconservação: popularização das geociências e desenvolvimento territorial sustentável para o Litoral Sul de Pernambuco (Brasil). Tese de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFPE. Recife/Pe. 406p.
LIMA FILHO, M.F. & SZATMARI, P. 2002. Ar-Ar geochronology of volcanic rocks of the Cabo Magmatic Province (CMP) – Pernambuco Basin. In: SBG/Núcleo Norte, Simp. sobre vulcan. e amb. Assoc., 2, Belém, Resumo, 59-59.
NASCIMENTO, M.A.L. 2003. Geologia, geocronologia, geoquímica e petrogênese das rochas ígneas cretácicas da Província Magmática do Cabo e suas relações com as unidades sedimentares da Bacia de Pernambuco (NE do Brasil). Tese de Doutorado, Pós Graduação em Geodinâmica e Geofísica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 235p.
NASCIMENTO, M.A.L.; VASCONCELOS, P.M.P; SOUZA, Z.S.; JARDIM DE SÁ, E.F.; CCARMO, I.O.; THIEDE, D. 2003. 40Ar-39Ar geochronology of the Cabo Magmatic Province, Pernambuco Basin, NE Brazil. In.: South American Symposium On Isotope Geology, 4., Salvador, Short papers, 624-628.
NASCIMENTO, M.A.L.; SOUZA, Z.S.; LIMA FILHO, M.F.; JARDIM DE SÁ, E.F.; CRUZ, L.R.; FRUTUOSO Jr., L.J.; ALMEIDA, C.B.; ANTUNES, A.F.; ALVES DA SILVA, F.C.; GUEDES, I.M.G. 2004a. Relações estratigráficas da Província Magmática do Cabo, Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Estudos Geológicos, 14: 3-19.
NASCIMENTO, M.A.L.; VASCONCELOS, P.M.; SOUZA, Z.S.; CARMO, I.O. 2004b. Estratigrafia geocronológica 40Ar/39Ar do Granito do Cabo e rochas associadas, Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil. In: SBG/Núcleo NE, Cong. Bras. Geol., 42, Araxá/MG, em CD-Rom.
NASCIMENTO, M.A.L; SOUZA, Z.S.; ARNOSIO, J.M.; Vasconcelos, P.M.P. 2009. Ignimbrito do Engenho Saco, Ipojuca, PE: registro de vulcanismo explosivo cretácico na Província Magmática do Cabo. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. In: Winge, M.; Schobbenhaus, C.; Souza, C.R.G; Fernandes, A.C.S.; Queiroz, E.T.; Berbert-Born, M.; Campos, D.A. (eds). Brasília: CPRM, v. 2, 237-250.
NASCIMENTO, M. A. L; FERREIRA, R. V; WILDNER, W. 2012. Geoparque Litoral Sul de Pernambuco (PE): proposta. In: Geoparques do Brasil: propostas. Organizadores: Carlos Schobbenhaus e Cássio Roberto da Silva. Rio de Janeiro: CPRM, v. 1, 647-686.
ROCHA, D.E.G.A 1990. Programa levantamento geológico básico do Brasil: carta geológica, carta metalogenética/previsional. Escala 1/100.000 (folha SC.25-V-A-II - vitória). Estado de Pernambuco. Brasília DNPM/CPRM. 112p. il., 2 mapas.
SIAL, A.N.; LONG, L.E.; BORBA, G.S. 1987. Field trip guide excursion: cretaceous magmatic province of Cabo, Pernambuco, northeastern Brazil. Revista Brasileira de Geociências, 17: 667-673.

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Visão geral do geossítio Ignimbrito Engenho Saco, onde se observa a frente de lavra de antiga extração do Ignimbrito...

Aspecto de campo do Ignimbrito, fortemente soldado com fragmentos juvenis (fiammes) gerando uma superfície plana....

Fragmento decimétrico de riolito de textura fina presente no Ignimbrito do Engenho Saco, de fração bomba. Foto:...

Mapa Geológico do Geoparque Litoral Sul de Pernambuco. Fonte: Modificado de Gomes, 2001; Nascimento, 2003 e Almeida...

Voltar ao topo

Conservação

Unidade de Conservação

Nome da UC	Tipo da UC	Unidade de Conservação	Situação da Uc

Proteção Indireta

Relatar:

Uso e Ocupação

Propriedade do Terreno
Privado

Area Rural
Mineração

Area Urbana

Fragilidade
Elevada

Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo:

Voltar ao topo

Quantificação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
A1 - Representatividade	30	O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável)	4
A2 - Local-tipo	20	O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo	2
A3 - Reconhecimento científico	5	Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável)	2
A4 - Integridade	15	O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados	2
A5 - Diversidade geológica	5	Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica	1
A6 - Raridade	15	O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável)	4
A7 - Limitações ao uso	10	A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.)	1
		Valor Científico	275

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Ítem	Peso	Resposta	Valor
B1 - Deterioração de elementos geológicos	35	Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos	4
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação	20	Local de interesse situado a menos de 100 m de área/atividade com potencial para causar degradação	4
B3 - Proteção legal	20	Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso	3
B4 - Acessibilidade	15	Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada	3
B5 - Densidade populacional	10	Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2	2
		Risco de Degradação	345

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Ítem	P.E	P.T	Resposta	Valor
C1 - Vulnerabilidade	10	10	Possibilidade de deterioração de todos os elementos geológicos por atividade antrópica	1
C2 - Acesso rodoviário	10	10	Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada	3
C3 - Caracterização do acesso ao sítio	5	5	O acesso por estudantes e turistas é muito difícil devido a limitações existentes (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...)	1
C4 - Segurança	10	10	Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro	2
C5 - Logística	5	5	Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse	3
C6 - Densidade populacional	5	5	Local de interesse localizado num município com 100-250 habitantes por km2	2
C7 - Associação com outros valores	5	5	Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 20 km do local de interesse	3
C9 - Singularidade	5	10	Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado	3
C10 - Condições de observação	10	5	A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições	4
C11 - Potencial didático	20	0	Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados no ensino superior	1
C12 - Diversidade geológica	10	0	Ocorre apenas 1 tipo de elemento da geodiversidade	1
C13 - Potencial para divulgação	0	10	O público necessita de bons conhecimentos geológicos para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio	2
C14 - Nível econômico	0	5	Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado	1
C15 - Proximidade a zonas recreativas	0	5	Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas	1
C8 - Beleza cênica	5	15	Não se aplica.	0
			Valor Educativo	190
			Valor Turístico	185

Classificação do sítio

Relevância:	Geossítio de relevância Nacional

Valor Científico:	275
Valor Educativo:	190 (Relevância Regional/Local)
Valor Turístico:	185 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:	345 (Risco Alto)

Recomendação

Urgência à Proteção global:	Necessário a curto prazo
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas:	Necessário a médio prazo
Urgência à Proteção devido a atividades científicas:	Necessário a curto prazo
Unidade de Conservação Recomendado:	Não se aplica -
Justificativa:

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Polígono não informado.

Voltar ao topo

Responsável

Nome:	Rogerio Valença Ferreira
Email:	[email protected]
Profissão:	Geógrafo - Geomorfólogo
Instituição:	Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Currículo Lattes:	http://lattes.cnpq.br/0590186072856764

Voltar ao topo

Comentários

Nenhum comentário enviado.

Voltar ao topo

Visualizando

Designação

Localização

Imagem de identificação

Resumo

Geológico

Paleontológico

Rochas Sedimentares

Rochas Ígneas

Rochas Metamórficas

Deformação das Rochas

Ilustração

Dados

Observações

Imagens Representativas e Dados Gráficos

Unidade de Conservação

Proteção Indireta

Uso e Ocupação

Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)

Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)

Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)

Classificação do sítio

Recomendação

Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido

Nenhum comentário enviado.